sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte XIV]


A Caminho do Gólgota
Em respeito aos costumes judaicos, os romanos devolvem as roupas de Jesus. O pesado PATIBULUM é amarrado sobre seus ombros, e o cortejo com o condenado Jesus, e os soldados romanos, liderados pelo centurião, começa sua lenta jornada ao longo da chamada Via Dolorosa. Os esforços de Jesus para manter-se ereto, o peso da pesada viga junto com o choque causado pela perda de sangue é demais. Ele tropeça e cai. A áspera viga raspa a dilacerada pele e também forçam os músculos rasgados dos ombros. Ele tenta levantar-se, mas os músculos já o puxam para o chão. O centurião ansioso para terminar o trabalho, escolhe o observador Norte Africano, vigoroso, Simão de Cirene, para carregar a cruz. Jesus segue, ainda sangrando e suando frio, suor úmido devido ao estado de choque. A jornada de 650 metros desde o Forte Antonia para a Gólgota é finalmente completada. O prisioneiro é novamente despido, exceto pela roupa que cobre o quadril, a qual é permitida pelos judeus.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AS RAÍZES DO FUNDAMENTALISMO CRISTÃO

O fundamentalismo cristão como movimento histórico-teológico tem a sua base na ortodoxia protestante do século XIX e nasce no próximo século com a proposta de defendê-la do liberalismo teológico. Para uma compreensão melhor dessas raízes apresenta-se o desenvolvimento da ortodoxia protestante e o surgimento do liberalismo teológico.

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte XIII]



O Açoite: (MC 15) – Vide anexo VI – Estudo sobre a prática do açoite

O número exato dos açoites aplicados em Jesus não se sabe ao certo, e não se pode precisar.
Afinal, quantos foram os açoites sofridos por Cristo?
O prisioneiro é colocado defronte a um poste tendo suas mãos amarradas acima de sua cabeça, sem roupas. É duvidoso que os romanos teriam seguido o costume judaico de 39 açoites para evitar uma infração da lei que prescrevia 40 açoites. Em caso de erro de cálculo, eles estavam seguros de permanecer dentro da lei. Os fariseus insistiam em ter certeza de que eram empregados apenas 39 açoites.
Os romanos seguiram em frente. O chicote era curto tendo várias tiras longas e pesadas de couro grosso, com duas pequenas bolas de chumbo ou pedaços de ossos de carneiro presas nas pontas de cada tira. O pesado açoite é descido com toda a força vez após outra nos ombros, costas e pernas de Jesus. No primeiro contato as tiras pesadas e grossas cortam apenas a pele. Então os golpes continuam, cortam mais profundamente atingindo o tecido subcutâneo, produzindo primeiramente um gotejamento de sangue dos vasos capilares e veias da pele e finalmente jorros de sangue arterial das veias dos músculos subjacentes. As pequenas bolas de chumbo primeiro causam profundas e grandes contusões, que vão se abrindo por causa dos seguidos açoites. Finalmente a pele nas costas ficam suspensas como longas tiras e a área inteira fica irreconhecível, despedaçada, ensanguentada. Quando o soldado decide que o prisioneiro está quase desfalecido, cessa o massacre.
Então o quase desmaiado Jesus, é desamarrado e naturalmente tomba sobre o chão de pedra, no seu próprio sangue. Além da tortura, Jesus é motivo de chacota entre os judeus, pois, sendo ele proveniente de cidade interiorana, fazia-se rei. O soldado romano percebe uma boa piada nesta tão clamada frase “Rei dos Judeus”. Ele veste um manto sobre os ombros de Jesus e coloca um bastão em suas mãos como um cetro real. Ele ainda precisa de uma coroa para que seja verdadeiramente um Rei. Um pequeno feixe de galhos flexíveis cheios de longos espinhos(provavelmente usado como lenha) é preparado no formato da cabeça e pressionado sobre a mesma. É bom lembrar que a cabeça é uma das áreas mais vascularizadas do corpo, e mais uma vez, há grande perda de sangue. Depois de zombar bastante e acertá-lo na face, os soldados tomam o bastão e batem mais na cabeça forçando os espinhos aprofundarem-se mais na cabeça, cravando-os.
Finalmente, cansam-se da brincadeira, a túnica é arrancada bruscamente de sua costa. O manto já até tinha aderido-se às costas em carne viva junto aos coágulos de sangue e soro das feridas, e a sua retirada certamente causa intensa dor como nós mesmos experimentamos com nossos machucados. As feridas começam a sangrar novamente.

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte XII]



Perante Pilatos e Perante o Povo (MC 15:6–15)

A essa altura Marcos diz: Ora, por ocasião da festa, era costume soltar ao povo um dos presos, qualquer que eles pedissem. Havia um, chamado Barrabás, preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio. Vindo a multidão, começou a pedir que lhes fizesse como de costume. E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus? Pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado.
Mas estes incitaram a multidão no sentido de que lhes soltasse, de preferência, Barrabás. Mas Pilatos lhes perguntou: Que farei, então, deste a quem chamais o rei dos judeus? Eles, porém, clamavam: Crucifica-o! Mas Pilatos lhes disse: Que mal fez ele? E eles gritavam cada vez mais: Crucifica-o!
Então, Pilatos, querendo contentar a multidão, lhes soltou Barrabás e mandou açoitar Jesus.

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte XI]



Perante Herodes (LC 23:7–12)

Os relatos paralelos dizem que a essa altura Pilatos mandou Jesus para Herodes. Herodes, que era considerado o rei dos judeus, tentou divertir-se com Jesus. Ele pediu que Ele operasse um milagre, mas Jesus recusou-Se e permaneceu mais uma vez totalmente em silêncio. Assim, Herodes mandou Jesus de volta a Pilatos mais uma vez.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte X]



Perante Pilatos (MC 15:)

Jesus foi levado perante Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia. Marcos diz: Logo pela manhã, entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando a Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos.
Pilatos o interrogou: És tu o rei dos judeus?
Respondeu Jesus: Tu o dizes. Então, os principais sacerdotes o acusavam de muitas coisas. Tornou Pilatos a interrogá-lo: Nada respondes? Vê quantas acusações te fazem!
Jesus, porém, não respondeu palavra, a ponto de Pilatos muito se admirar (vv. 1–5).
O Sinédrio judaico acusara Jesus de blasfêmia. A acusação contra Ele era esta: “Você alega ser Deus e, portanto, merece morrer”. Mas eles sabiam que os romanos não prestariam atenção a essa acusação e considerariam aquilo como nada mais do que uma disputa religiosa entre judeus. Eles sabiam que para tornarem aquele caso sustentável perante as autoridades romanas, tinham de dar uma base política às acusações. Por isso, Lucas diz que os judeus decidiram levantar três acusações distintas contra Jesus. Em primeiro lugar, eles O acusaram de perverter a nação, ou seja, incitar agitadores e encorajar motins e dissensões. Em segundo lugar, eles O acusaram de proibir o povo de pagar tributos a César. Em terceiro lugar, eles O acusaram de querer ser rei no lugar de César.
Pilatos só deu atenção à última acusação. Quando ouviu as três acusações, ele se concentrou na última. Pilatos virou-se para Jesus e disse:
“És tu o rei dos judeus?”
Jesus respondeu simplesmente: “Tu o dizes”.
No Evangelho de João lemos que Jesus prosseguiu dizendo nesse momento: “Meu reino não é deste mundo: se meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36).
Diante de todas essas acusações adicionais que os principais sacerdotes estavam levantando contra Jesus, Marcos diz que Ele permaneceu absolutamente calado. Isto fez Pilatos, o governador, admirar-se a ponto de dizer: “Jesus, você não vai responder nada? Você não entende todas essas acusações que esses judeus estão levantando contra você?” Mais uma vez, o relato bíblico diz que Jesus não disse uma palavra sequer. Marcos relata uma segunda vez em que Pilatos ficou admirado. Lucas registra que Pilatos até disse aos principais sacerdotes e à multidão ali presentes: “Não vejo neste homem crime algum” (Lucas 23:4).

Teologia - Conceitos Gerais

TEOLOGIA BÍBLICA DO VELHO TESTAMENTO

DEFINIÇÃO

Teologia é a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus, e das coisas divinas. A teologia abrange vários ramos, vejamos:

Teologia exegética - Exegética vem da palavra grega que significa extrair. Esta teologia procura descobrir o verdadeiro significado das Escrituras.
Teologia Histórica Envolve o Estudo da História da Igreja e o desenvolvimento da interpretação doutrinária.
Teologia Dogmática É o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos da igreja.
Teologia Bíblica Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia e descreve a maneira de cada escritor em apresentar as doutrinas mais importantes.
Teologia Sistemática Neste ramo de estudo os ensinamentos concernentes a Deus e aos homens são agrupados em tópicos.

INTRODUÇÃO

Devido a vastidão de assuntos, e a profundidade dos mesmos, bem como o curto espaço de tempo para exposição, estaremos deparando com uma grande dificuldade. Outra dificuldade é a falta de familiaridade com o Velho Testamento, a negligência ao estudo do mesmo tem causado muitos embaraços aos leitores da Bíblia.
O Velho Testamento é a parte preparatória de Deus para revelações maiores e mais profundas ao homem. Por isso é especial. Deus providenciou uma revelação e mostrou seus diferentes métodos:

Sonhos - Joel 2:28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Jeremias 23:32 Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o SENHOR, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o SENHOR.
Visões - Atos 7:31Então Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor, ( Uma Visão espiritual )

Aparições - Isaías 6:1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.

Histórico - A Melhor forma de revelação de Deus ao homem sem dúvida é através da história. Através da convivência com Deus, através das experiências adquiridas com Ele.
Os Períodos Históricos da Teologia do Velho Testamento
Assim como os apóstolos do NT com suas epístolas, eram, de muitas maneiras, os intérpretes dos Atos e dos Evangelhos, assim também a teologia do AT poderia semelhantemente começar com os profetas por um motivo bem semelhante. No entanto, mesmo para o fenômeno da profecia bíblica, havia a realidade sempre presente da história de Israel. Toda a atividade salvífica de Deus em tempos anteriores tinha que ser reconhecida e confessada antes de alguém poder ver mais firme a revelação adicional de Deus. Devemos, portanto, começar onde começou: na história — história verdadeira e real.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Seitas e Heresias

Gnosticismo, movimento religioso esotérico que floresceu durante os séculos II e III e trouxe um desafio para os cristão ortodoxos. A maioria das seitas gnósticas professavam o cristianismo, mas suas crenças eram diferentes da dos cristãos dos primeiros tempos da Igreja. Para seus seguidores, o gnosticismo prometia um conhecimento secreto do reino divino. Segundo os gnósticos, sementes do Ser Divino caíram até o universo material — que, em sua totalidade, é mau — e foram encarceradas nos corpos humanos. O conhecimento ou gnose poderia despertar estes elementos que voltariam à própria casa, isto é, reino espiritual.

Para explicar a ordem do universo material, os gnósticos desenvolveram uma complicada mitologia. Do Deus original, não cognoscível, uma série de divindades menores tinham sido geradas, por emanação. Assim nasceu um Deus mau, criador do Universo e identificado com o Deus do Antigo Testamento.

Os cristãos gnósticos se negavam a identificar o Deus do Novo Testamento, pai de Cristo, com o Deus do Antigo Testamento. Para se justificarem, escreveram evangelhos apócrifos (como os evangelhos de Tomás e de Maria) afirmando que Jesus expôs a seus discípulos a interpretação gnóstica de seus ensinamentos. Ou seja, Cristo, o espírito divino, habitou o corpo do homem Jesus mas não morreu na cruz. Desta maneira, os gnósticos rejeitavam o sofrimento, a morte e a ressurreição do corpo terreno. Os gnósticos também não aceitavam outras interpretações literais e tradicionais do Evangelho.

Por volta do século III, o gnosticismo começou a ocultar-se diante da oposição e perseguição cristãs. Além disto, conforme a teologia e o dogma cristãos iam se desenvolvendo, os ensinamentos gnósticos começaram a parecer estranhos e muitos seguidores converteram-se às crenças ortodoxas.

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Donatismo, movimento cristão herético dos séculos IV e V. Adquiriu esse nome do teólogo Donato o Grande. Os donatistas declaravam que a validade dos sacramentos dependia do caráter moral do ministro. Este movimento surgiu com a consagração de um bispo cartaginês acusado de facilitar cópias da Bíblia às forças opressoras do imperador romano Diocleciano. Ainda que condenado por vários concílios, o donatismo sobreviveu até a conquista muçulmana dos séculos VII e VIII.

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Pelagianismo, na teologia cristã, heresia racionalista e naturalista formulada pelo Pelágio. Aponta a graça e a moral como elementos enfatizantes da liberdade, decisivos para a perfeição humana. O pelagianismo minimiza, ou nega, a necessidade da graça divina ou da redenção. Nega, também, a existência do pecado original e dispensa as crianças do batismo.

No início de 412, Santo Agostinho de Hipona escreveu uma série de obras nas quais ataca a doutrina pelagiana. Nestas obras, Santo Agostinho elaborou suas próprias idéias. Pelágio foi acusado de heresia e absolvido no sínodo de Jerusalém. Mas voltou a ser condenado, em 418, pelo Concílio de Cartago.

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Apolinarismo, doutrina herética ensinada por Apolinário o Jovem (c. 310-c. 390), bispo de Laodicéia, na Síria, o qual sustentava que o logos, ou a natureza divina de Cristo, ocupou o lugar da alma humana racional.

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Arianismo, heresia cristã do século IV d.C. que negava a divindade suprema de Jesus Cristo. Recebeu o nome de arianismo por ter sido criada pelo religioso egípcio Ário.

Segundo o arianismo, o Filho de Deus, segunda pessoa da Trindade, não tinha a mesma essência do Pai, sendo uma divindade de segunda ordem já que nascera mortal.

Os ensinamentos de Ário foram condenados no primeiro concílio de Nicéia, onde se redigiu um credo estabelecendo que o Filho de Deus era “concebido e não feito”, consubstancial ao Pai.

As lutas internas dividiram os arianos. Os moderados concordaram com o credo de Nicéia mas se mantiveram céticos quanto ao termo “consubstancial”. Os neo-arianos defendiam que o Filho tinha uma essência diferente da do Pai. No Concílio de Constantinopla, celebrado em 381, a ortodoxia de Nicéia foi reafirmada.

O arianismo teve muita força entre os visigodos espanhóis. O rei Leovigildo mandou executar seu próprio filho Hermenegildo por este ter abjurado de sua fé ariana.

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Docetismo, remota heresia cristã que afirmava que Jesus Cristo tinha apenas aparência física. A doutrina adotou várias formas: alguns defensores negaram categoricamente qualquer humanidade verdadeira em Cristo; outros admitiram sua encarnação, mas não seu sofrimento. Esta negação da realidade física de Cristo resultou do dualismo.

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Obs. Encontrei este estudo na Net e como não tinha o autor não estou colocando aqui, mas muito obrigado pela colaboração, você que o escreveu.

Série - Estudos Bíblicos - "Jesus Sofreu" [ Parte IX ]


Perante o sinédrio – Anás e Caifás (MT 26, 58) (MC 14, 54) (LC 22, 54-55) (JO 18, 12-24); (MT 26: 57-66) (MC 14:53 -64) ( JO 18: 24)

O Evangelho de João é o único que relata o comparecimento de Jesus perante Anás. João inseriu um fato que deve ser observado na história da paixão: o papel que Anás, o principal líder religioso, desempenhou no interrogatório e na execução de Jesus.
Anás não era o sumo sacerdote em exercício quando Jesus foi preso, mas tudo indica que ele detinha o poder por trás do sumo sacerdote vigente, Caifás. Anás havia ocupado o ofício de sumo sacerdote vinte anos atrás, de 7 a 14 d.C., mas Gratos substituiu-o após entrarem em discórdia. Segundo o Antigo Testamento, o sumo sacerdote deveria ocupar seu ofício até o fim da vida. No entanto, Roma ordenara o seguinte aos judeus: “Por meio do seu Sinédrio vocês podem julgar seu próprio povo, mas nós determinaremos quem serão seus sumos sacerdotes”.
Embora Anás tivesse sido afastado do ofício por Roma, os judeus provavelmente continuavam vendo-o como o sumo sacerdote (Lucas 3:2). Anás conseguiu que seu filho Eleazar fosse escolhido como seu sucessor; e depois de Eleazar, ele conseguiu colocar seu genro Caifás nessa posição. Ele também conseguiu que quatro de seus outros filhos sucedessem Caifás como sumos sacerdotes. Esses fatos constituem um forte indício de que nenhum outro homem em Jerusalém exercia tanta influência na hierarquia judaica quanto esse homem. Ele devia ser um dos homens mais poderosos de Jerusalém naquela época.
Considerando que Anás foi o responsável pela prisão de Jesus, ele também deve ter sido quem decidiu o que fazer com Ele após a prisão. Anás promovera a campanha contra Jesus, estava mobilizando-a o mais rápido possível e estava determinado a concluí- la. Ele providenciou tudo, dando as ordens e arquitetando a trama. Por isso, depois de ser levado em custódia, Jesus foi apresentado a Anás.
Decidido a eliminar Jesus, Anás quis vê-lO para elaborar uma acusação que O condenasse. Quando Jesus apresentou-Se, Anás interrogou-O “acerca dos seus discípulos e da sua doutrina” (João 18:19). Tanto o Antigo Testamento quanto as leis romanas estavam sendo violados pelo procedimento de Anás.
Tendo levado Jesus a julgamento sem uma acusação real contra ele, Anás começou a interrogá-lo.
“Assim, a escolta, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus, manietaram-no e o conduziram primeiramente a Anás; pois era sogro de Caifás, sumo sacerdote naquele ano” (João 18:12, 13).
Jesus disse: “Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que lhes falei; bem sabem eles o que eu disse” (João 18:20, 21).
A essa altura da narrativa, a cena muda para um oficial parado ao lado de Jesus durante o interrogatório. Esse homem, tentando restabelecer a dignidade de Anás, esbofeteou Jesus e disse: “É assim que falas ao sumo sacerdote?” (João 18:22). As palavras de Jesus mais uma vez descreveram a situação com tranqüilidade: “Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se falei bem, por que me feres?” (João 18:23). Jesus colocou os interrogadores no banco do acusado. Nesta curta entrevista, Anás foi derrotado em seu próprio gabinete, por apenas uma meia dúzia de frases ditas por Jesus.
Anás, porém, não se intimidaria. O texto diz: “Então, Anás o enviou, manietado, à presença de Caifás, o sumo sacerdote” (João 18:24). Apoiado em acusações fabricadas e más intenções, ele mandou Jesus a Caifás, insistindo que o sumo sacerdote elaborasse com ele uma acusação contra Jesus. Assim, Anás assumiu seu lugar na história como a tocha que ateou fogo na crucificação de Jesus, o Filho de Deus.
E eles, porém, tendo prendido Jesus, conduziram-no a Caifás, o sumo sacerdote; e reúnem-se todos os sumos sacerdotes e os anciãos e os Escribas (onde os Escribas e os anciãos se tinham reunido).
Os sumos sacerdotes, porém, e todo o sinédrio procuravam falso testemunho contra Jesus, para o matarem (como o matariam); e não encontraram (não encontravam). Muitos, pois, diziam falso testemunho contra ele, e a concordância dos testemunhos não existia, apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas.
E alguns, levantando-se, diziam falso testemunho contra ele, dizendo que nós ouvimo-lo a dizer que “Eu destruirei este Templo, feito à mão, e em três dias edificarei outro, não feito à mão”. Por fim, porém, vindo dois, disseram: “Este afirmou: Posso destruir o Templo de Deus e depois de três dias edificá-lo'”. E nem assim concordava o testemunho deles.
E tendo-se levantado o sumo sacerdote, no meio, interrogou Jesus; disse-lhe, dizendo: “Não respondes nada? Que testemunham estes contra ti?” Jesus, porém, calava-se e não respondeu nada.
E, novamente, o sumo sacerdote interrogava-o e disse (diz)-lhe: “Adjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho do Deus bendito!”
Jesus, porém, disse (diz)-lhe: “Tu o disseste: Eu sou. E, contudo, vos digo: Desde agora, vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu (com as nuvens do céu)”.
Então, o sumo sacerdote rasgou as suas roupas. O sumo sacerdote, porém, rasgando as suas túnicas, diz, dizendo: “Blasfemou! Para que necessitamos ainda de testemunhas? Eis que agora ouvistes a blasfémia. Que pensais? (Que vos parece?)”
Eles, porém, respondendo, disseram: “É réu de morte!” Eles, porém, todos o condenaram como sendo réu de morte.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte VIII]



No Getsêmane (Prensa do Óleo) – LC :22

Getsêmani era um pequeno jardim nas proximidades de Jerusalém, para onde Jesus inúmeras vezes se retraia para fugir da agitação das multidões. Ali, na solidão da noite, buscava intimidade com o Pai em preciosos momentos de meditação e oração. “Neste recanto solitário, havia recebido coragem e energias espirituais para enfrentar as lutas tremendas que lhe sobrevieram em seu santo ministério” (Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos, Egídio Gioia, Editora Juerp, 1969, Vol. I, pág. 344). Getsêmani significa literalmente “lagar do óleo”. O lagar era o lugar onde as uvas eram pisadas, para a extração do suco. Vejamos alguns pontos de destaque na experiência do Senhor no Jardim do Getsêmani:
I. JESUS MANIFESTOU PROFUNDA TRISTEZA
1. V. 37, “começou a entristecer-se e a angustiar-se”. Entristecer-se – “tornar triste, afetar com tristeza, causar aflição, magoar, afligir, ofender tornar alguém preocupado, fazê-lo receoso”; Angustiar-se - “estar ansioso, em grande aflição ou angústia, deprimido”.
2. V. 38, “a minha alma está profundamente triste até à morte”. Observe, não apenas “triste”, mas “profundamente triste”. Ou seja, “dominado com pesar a ponto da tristeza causar a própria morte”.
3. A essência desta “profunda tristeza” do Senhor estava relacionada ao seu horror pelo pecado, não dEle próprio, mas de toda a humanidade que iria LHE cair sobre o seu corpo na cruz. Nas palavras de Pedro temos: “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados”, 1 Pe 2.24.
4. Ele podia sentir a realidade da maldição da cruz. Seria “maldito pela justíssima lei de Deus” (Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos, Egídio Gioia, Editora Juerp, 1969, Vol. I, pág. 344). Paulo escrevendo aos gálatas pode dizer: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)”, Gl 3.13.
II. JESUS SE SENTIU PROFUNDAMENTE SÓ
1. V. 36, “Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani”. O Senhor levou consigo os discípulos mais chegados – “a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu”, v. 37, pois precisava de apoio num dos momentos mais importantes de todo o seu ministério terreno.
2. V. 38, “ficai aqui e vigiai comigo”. Aqui o Senhor reiterou sua carência de companhia.
3. V. 40, “nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?”. Manifestou sua decepção.
4. Ao falar desta solidão do Senhor, e sua necessidade de apoio e companhia, Lucas menciona a vinda de um anjo para assisti-LO, uma providência do Pai: “Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava”, Lc 22.43.
III. JESUS ESTAVA LIMITADO ÀS FRAGILIDADES HUMANAS
1. V. 41, “vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Embora o Senhor esteja admoestando seus discípulos, ao expressar que a “carne é fraca”, estava também referindo à sua própria carne a qual estava sendo colocada à prova naquele momento.
2. V. 43, “E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados”. Sobre esta experiência Lucas afirma que os discípulos estavam “dormindo de tristeza”, Lc 22.45.


IV. JESUS ENTREGOU-SE À VONTADE DO PAI
1. V. 42, “Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade”. A palavra “cálice” pode significar “porção ou experiência de alguém, seja prazenteira ou adversa”.
2. V. 45, “Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos de pecadores”. Sem perceber, Judas Iscariotes cumpre seu papel na traição de Jesus, mas somente pode concretizar seu plano em razão da auto-entrega do Senhor. “assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas”, Jo 10.15. Paulo afirma: “o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai”, Gl 1.4.
Em Lucas 22.44, “E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra”. Temos aqui um fenômeno denominado pela ciência médica de “diapédesi”. Assim como as uvas eram moídas no lagar (Getsêmani – “lagar do óleo”) para a extração de seu suco, Cristo foi moído em sua alma a ponto dEle serem extraídas “gotas de sangue”.
O sofrimento de Cristo começou nesse momento. Dentre os vários aspectos do sofrimento inicial, apenas um aspecto de interesse fisiológico: o fato de ele ter suado gotas de sangue. É interessante que é o médico do grupo, Lucas, o único a mencionar este fato. Ele disse: “Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o suor era como gotas de sangue que caíam sobre o chão.” Toda tentativa imaginável tem sido usada pelos modernos estudiosos tentando explicar esta frase, tentativas que sempre estão debaixo da dúvida de que isto não tenha realmente ocorrido. Uma grande dose de esforço poderia ser economizada apenas consultando literatura médica. Embora seja raro, o fenômeno da HEMATIDROSIS ou suor de sangue é bem documentado. Sob um grande stress emocional, vasos capilares nas glândulas sudoríparas (transpiração) podem partir, misturando sangue com suor. Este processo independente poderia ter produzido fraqueza e possivelmente estado de choque.
Judas (vide anexo V – A vida de Judas Iscariotes) o entrega aos soldados, os mesmo prendem Jesus e o levam para o Sinédrio.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte VII]


 
A última Santa Ceia de Jesus
 

A instituição da Santa Ceia, é relatada por dois apóstolos que foram testemunhas oculares e participantes dela, a saber; Mateus e João. Marcos e Lucas, embora não estivessem presentes na ocasião, suprem alguns pormenores. O apóstolo Paulo, ao dar instruções aos coríntios, fornece esclarecimento sobre algumas de suas particularidades (1 COR 11:17-34). Tais fontes nos dizem que, na noite antes da Sua morte, Jesus se reuniu com os Seus doze discípulos/apóstolos em um cenáculo mobiliado para celebrar a Última Páscoa (MT 26:17-29). Com o desejo de cumprir toda a justiça e honrar a lei cerimonial, que ainda durava, Jesus ordenou tudo o que era necessário para comer a Última refeição pascal com os Seus discípulos. Tudo foi feito como Jesus ordenara, e prepararam a Páscoa (MT 26:17-19). “E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com o doze” (MT 26:.20). O evangelista Lucas relata que Jesus desejava ansiosamente comer a Última Páscoa com os Seus discípulos. E disse-lhes: tenho desejado ansiosamente comer convosco está Páscoa, antes do meu sofrimento (LC 22:15).
Jesus tomou os elementos da Páscoa e deu uma nova significação. Mateus relata: “Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice e dando graças deu-lho dizendo; bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue do Novo Pacto, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não bebereis deste fruto da vide até àquele dia em que beba de novo convosco no reino de meu Pai. E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras” (MT 26.26-30).
A Ceia do Senhor Jesus inicia uma nova era e aponta para uma obra já consumada. Podemos observar que, duas festas uniram-se nesta celebração. No cenáculo deu-se um acontecimento notável: A Festa Pascal foi solenemente encerrada (Luc 22.16-18), e a Ceia do Senhor Jesus instituída com uma solenidade ainda mais sublime do que a Páscoa (Luc 22.19-21; 1 Cor 5.7). Portanto, naquela ocasião terminou um período e começou outro; Cristo era o cumprimento de uma ordenança e a consumação da outra. A Páscoa agora tinha servido seu propósito profético, porque o Cordeiro que o sacrifício simbolizava, ia ser morto naquele dia. Por isso foi substituída por uma nova instituição, apresentando a verdadeira realidade do Cristianismo, como a Páscoa tinha apresentado a do Judaísmo (Vide Anexo IV – A Páscoa Judaica).

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte VI]




Alguns Milagres de Jesus

Desde o início da sua vida terrena, Jesus foi 100% homem e 100% DEUS (vide anexo III – As diferenças de Jesus homem e Jesus Deus) e como Deus realizou inúmeros milagres: A cura da filha de Jairo. (MC 5:21-43), Jairo chegou até Jesus e pediu que ele visitasse a sua filha de doze anos que estava doente, mas no caminho, um empregado de Jairo chega e dá a triste notícia de que a menina já havia morrido, Jesus, ao ouvir tudo, diz que  Jairo que ele deveria ter fé. Quando Jesus entrou na casa onde a menina estava, muitos choravam pelo que ocorreu, mas Jesus pede a todos que se acalmem, pois a menina apenas estava a dormir... Então, Jesus chega-se à menina e, pegando na sua mão, pede para que ela se levante, e foi o que ela fez, fazendo com que todos ficassem maravilhados. O Milagre do cego de Jericó (MC 10:46), na cidade de Jericó, havia um cego, que ao saber que Jesus estava na cidade começou a clamar: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”, clamava muito alto, e a multidão que estava próxima a Jesus tentava fazer com que ele se calasse, mas nada o fazia parar. Então ao ouvir aquele homem, Jesus perguntou o que é que ele queria, ele respondeu: “eu quero ver novamente”, então Jesus disse: “vê” e Bartimeu voltou a ver; A cura do leproso (MT 1-4), veio um leproso que o adorava, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante ficou purificado da sua lepra:
A cura da sogra de Pedro (MT 8:14-15), tendo Jesus entrado na casa de Pedro, viu a sogra deste de cama, com febre. Então, tocou-lhe a mão, e a febre passou, de seguida, a mulher levantou-se e começou a servi-lO.
Jesus realizou ainda outros milagres tais como nas Bodas de Canaã (JO 2:1-11), tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus disse-lhe. Eles não têm vinho. Respondeu-lhes Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Disse então sua mãe aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus. Ordenou-lhe Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram- nas até em cima. Então lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala.O mestre-sala provou a água tornada em vinho.
Muitos outros milagres realizou Jesus, durante a sua vida pública, sendo estes os mais conhecidos e importantes. Alguns outros como a Cura do Paralítico (MC 2:1-12), ou a Ressurreição de Lázaro (JO 11:1-45), poderiam aqui ser abordados, pois são de igual importância, mas para não me alongar passarei a falar dos ensinamentos de Jesus.
Naquela altura, era muito comum ver Jesus, ensinando no cimo de um monte, ou junto da população. Também durante esse período de convívio mais íntimo com os seus seguidores, Jesus realizou milagres: O milagre dos Pães  e dos Peixes (JO 6:1-13), por exemplo.
Durante esse tempo de convívio, Jesus muitas vezes usava Parábolas para se dirigir de forma mais fácil asa pessoas. Estas visavam uma compreensão mais rápida do que Ele queria dizer.
As Parábolas do Semeador (LC 8), do Grão de Mostarda (MC 4:31-32), da Ovelha Perdida são as mais conhecidas (LC 15).
Jesus, por várias vezes, usou-se a si próprio para realizar milagres, de modo a que as pessoas, acreditassem mais ainda, no que Ele dizia. São exemplos, a Transfiguração (MT 17:1-8), A locomoção sobre as águas (MC 6:45-52) e ainda a sua Ressurreição (MC16).

O mundo será muçulmano?




Nós cristãos temos que ver diversas vezes o vídeo (http://tvuol.uol.com.br/#view/id=igreja-catolica-em-declinio-no-mundo-04023072D4C96366/user=ulw76vik0gvn/date=2009-11-05&&list/type=tags/tags=232/edFilter=all/) no link acima, e prantear para que Deus envie um avivamento sobre o seu povo, para que possamos pregar o evangelho do Reino em tempo e fora de tempo e só assim poderemos mudar esta estatística tão chocante sobre a realidade do mundo daqui a algum tempo.
É tempo da Igreja do Senhor, verdadeiramente marchar sobre a terra e cumprir o ide do Senhor e pregar em Jerusalém, na Judéia, em Samária e até aos confins da terra. Pois a palavra declara que quem quiser ganhar a sua vida vai perde-la-a, mas quem perde-la por amor ao Senhor irá ganhá-la.
Irmãos amados, sejamos imitadores do Senhor Jesus, sejamos pequenos cristos, e abracemos com a nossa alma a bandeira do Evangelho Santo do Senhor Jesus. Amemos as almas perdidas e arrebatemos das mãos do inimigo quantos nós pudermos, para que possamos dizer com o coração cheio e a sensação de dever cumprido "Maranata! Ora vem Senhor Jesus".


Dc. Silvério

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte V ]



A Escolha dos Discípulos ou Apóstolos


A palavra “discípulos” se refere a um “aprendiz” ou “seguidor”. A palavra “apóstolo” se refere a “alguém que é enviado”. Enquanto Jesus estava na terra, os doze eram chamados discípulos. Os 12 discípulos seguiram a Jesus Cristo, aprenderam com ele, e foram treinados por ele. Após a ressurreição e a ascensão de Jesus, Ele enviou os discípulos ao mundo (MT 28:18-20) para que fossem Suas testemunhas. Eles então passaram a ser conhecidos como os doze apóstolos. No entanto, mesmo quando Jesus ainda estava na terra, os termos discípulos e apóstolos eram de certa forma usados alternadamente, enquanto Jesus os treinava e enviava para pregarem.

Os doze discípulos/apóstolos originais estão listados em MT 10:2-4: “Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu” (vide anexo II – Detalhes de cada discípulo). A Bíblia também lista os 12 discípulos/apóstolos em MC 3:16-19 e LC 6:13-16. Ao comparar as três passagens, há algumas pequenas diferenças. Aparentemente, Tadeu também era conhecido como “Judas, filho de Tiago” (LC 6:16). Simão, o Zelote também era conhecido como Simão, o cananeu. Judas Iscariotes, que traiu Jesus, foi substituído entre os doze apóstolos por Matias (AT 1:20-26). Alguns professores bíblicos vêem Matias como um membro “inválido” para os 12 apóstolos, e acreditam que o apóstolo Paulo foi à escolha de Deus para substituir Judas Iscariotes como o décimo segundo apóstolo.

Os doze discípulos/apóstolos eram homens comuns a quem Deus usou de maneira extraordinária. Entre os 12 estavam pescadores, um coletor de impostos, um revolucionário. Os Evangelhos registram as constantes falhas, dificuldades e dúvidas destes doze homens que seguiam a Jesus Cristo. Após testemunharem a ressurreição e a ascensão de Jesus ao Céu, o Espírito Santo transformou os discípulos/apóstolos em homens poderosos de Deus que “viraram o mundo de cabeça para baixo” (AT 17:6). Qual foi a mudança? Os 12 apóstolos/discípulos haviam “estado com Jesus” (AT 4:13).



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte IV ]



O Início do Ministério Terreno de Jesus



A bíblia também não relata a vida de Jesus dos 12 aos 30 anos (aproximadamente).

O Ministério de Jesus inicia-se quando João Batista (vide Anexo I – A vida de João Batista) estava a batizar as pessoas (que se arrependiam de seus pecados) no rio Jordão (MT 3) e Jesus foi ter com ele quando tinha aproximadamente 30 anos de idade.

Quando os Sacerdotes souberam que João fazia batismos no Jordão, foram perguntar-lhe se ele era o Cristo prometido que viria salvar Israel.

- Eu sou a voz que anuncia o caminho do Senhor, mas aquele que virá é mais poderoso e batizará com o Espírito Santo -  respondeu João.

Enquanto batizava, João pregava o Bem.

- O que devemos fazer? – perguntavam as pessoas.

- Quem tiver duas túnicas, deve reparti-las com quem não tem nenhuma; quem tiver fartura de bens, deve partilhá-los.

Veio então, Jesus Cristo ao Jordão, para ser batizado por João.

-Sou eu  quem precisa ser batizado por ti, e tu vens a mim? – disse-lhe João.

- Agora deve ser assim, para que se cumpra o que está escrito – respondeu Jesus.

Quando Jesus estava a ser batizado, os céus abriram-se e o Espírito Santo, sob forma de pomba, desceu sobre Ele.

Ouviu-se uma voz que dizia:

- Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte IV]


O Início do Ministério Terreno de Jesus 


A bíblia também não relata a vida de Jesus dos 12 aos 30 anos (aproximadamente).
O Ministério de Jesus inicia-se quando João Batista (vide Anexo I – A vida de João Batista) estava a batizar as pessoas (que se arrependiam de seus pecados) no rio Jordão (MT 3) e Jesus foi ter com ele quando tinha aproximadamente 30 anos de idade.
Quando os Sacerdotes souberam que João fazia batismos no Jordão, foram perguntar-lhe se ele era o Cristo prometido que viria salvar Israel.
- Eu sou a voz que anuncia o caminho do Senhor, mas aquele que virá é mais poderoso e batizará com o Espírito Santo -  respondeu João.
Enquanto batizava, João pregava o Bem.
- O que devemos fazer? – perguntavam as pessoas.
- Quem tiver duas túnicas, deve reparti-las com quem não tem nenhuma; quem tiver fartura de bens, deve partilhá-los.
Veio então, Jesus Cristo ao Jordão, para ser batizado por João.
-Sou eu  quem precisa ser batizado por ti, e tu vens a mim? – disse-lhe João.
- Agora deve ser assim, para que se cumpra o que está escrito – respondeu Jesus.
Quando Jesus estava a ser batizado, os céus abriram-se e o Espírito Santo, sob forma de pomba, desceu sobre Ele.
Ouviu-se uma voz que dizia:
- Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte III]



A Adolescência

A Bíblia não conta com detalhes como foi a fase de criança ou a adolescência de Jesus. Jesus teve uma infância normal. Era filho de um carpinteiro de Nazaré, cresceu com João (seu primo), aprendia carpintaria com José e ajudava sua mãe. E assim foi crescendo em estatura, sabedoria e graça para com Deus e os homens (LC 2:52).

Quando Jesus tinha 12 anos, José e Maria levaram-no a festejar a Páscoa em Jerusalém, naquela altura, os homens dirigiam-se ao Templo em Caravanas separadas das mulheres inicialmente, Jesus foi com José.

Em Jerusalém, comeram, beberam e festejaram a Páscoa todos juntos e alegres, entretanto Jesus dirigiu-se para o Templo e ficou lá a falar das “coisas de Seu Pai” com os Doutores da Lei.

Ao regresso para Nazaré, não se deram de conta que nenhum deles trazia consigo Jesus, Maria pensava que o menino se encontrava com José e José pensava que ele estava com Maria.

Quando se deram de conta do sucedido, pensaram que havia regressado numa caravana diferente, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, encontraram-no no Templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos quantos O ouviam estavam maravilhados coma sua inteligência e as suas respostas (LC 2:47).

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu”




Introdução:



Jesus Sofreu: Muitos não sabem o verdadeiro significado da frase "Jesus Sofreu", e por isso as pessoas tem um conceito errôneo do que verdadeiramente ocorreu com Jesus Cristo durante seu ministério terreno até a morte de Cruz.

Tem se tornado cada vez mais comum e freqüente ouvirmos declarações de pessoas que Mostrar tudodizem "amar" e reconhecer o sofrimento de Jesus Cristo, mas então, surge a dúvida em meu coração: Será que as pessoas sabem o verdadeiro significado da frase "JESUS SOFREU"?



Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa:

- Sofrer = Suportar, padecer com resignação e paciência; tolerar.
Conter-se; reprimir-se; dissimular o sofrimento.




Espero sinceramente que ao decorrer da leitura desse simples estudo (O Nascimento, A Vida e A Crucificação de Cristo) o Espírito Santo possa tocar em muitos corações. E ao final do estudo as pessoas possam saber o verdadeiro significado da frase "JESUS SOFREU", espero também que se firmem ainda mais na fé, esperando a volta do nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO.



EBENÉZER (O SENHOR é a nossa Pedra de Ajuda).

- Até aqui nos ajudou o SENHOR!!!

José Claudemir Azevedo

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Série – Estudos Bíblicos – “Jesus Sofreu” [ Parte II ]



O Nascimento:

Naquele tempo, toda Jerusalém encontrava-se sob o domínio Romano, vivendo-se um clima de guerra.

Joaquim, pai de Maria, prometeu-a em casamento a José, um rapaz carpinteiro de profissão e família humilde, mas honrada.

Maria estava prometida em casamento e, encontrava-se grávida antes da boda, quando José (seu noivo) soube do sucedido intentou deixá-la, pois se descobrissem que ela estava grávida de um homem que não era o seu marido, iriam apedrejá-la até a morte.

Dias depois de José intentar deixar Maria, um Anjo falou-lhe em sonhos, anunciando-lhe que o Menino que crescia no seio dela era, realmente o Filho de Deus e deveria chamar-se Emanuel: o Deus conosco (MT 1:20).

Maria e José tiveram que dirigir-se para Belém, com fim a recensearem-se, pois o Imperador queria saber quantos súbditos tinham na Cidade. Maria encontrava-se no fim da gravidez, e na noite em que chegaram a Belém o trabalho de parto iniciou-se.

Como todas as estalagens e hospedarias se encontravam cheias e Maria estava pronta a dar à luz, José com a licença do proprietário, instalou Maria numa estrebaria, onde esta deu à luz ao Rei dos Judeus

Ao mesmo tempo, num campo não muito longe dali , uma multidão de Anjos cantando, despertaram os pastores que guardavam os seus rebanhos e anunciaram-lhes o nascimento do Messias.

Entretanto, no Palácio do Rei Herodes os astrônomos estudavam um magnífico fenômeno: no céu, brilhava incandescentemente uma estrela enorme e de cujas pontas saíam raios de luz doirada, que bailavam no céu escuro. Os astrônomos mais experientes, chamados pelo Rei, afirmaram que, nos escritos antigos, esta estrela só apareceria quando o Messias, Rei dos Judeus, viesse ao mundo.

No castelo do Rei, alguns Magos vindos do Oriente, e que haviam seguido a Estrela, procuravam o Messias, que sendo um rei deveria encontrar-se ali (MT 2:1).

Herodes, fingindo-se interessado no Menino, pediu aos Magos que, quando O encontrassem, o avisassem onde ele se encontrava para também Herodes o poder adorar (MT 2:8).

Algum tempo depois, chegaram os Magos ao local do nascimento do Messias, onde a Estrela havia parado. Estes ofereceram: Ouro, Incenso e Mirra ao recém nascido e ouviram os Magos contarem a maneira como souberam do nascimento do Menino.

Após a visita, os Magos dirigiam-se para o Castelo do Rei, quando lhes apareceu um Anjo que os avisou de que o Rei não queria adorar o Messias, mas sim matá-lo.

Em Jerusalém, José e Maria levaram o Menino ao Templo, para a circuncisão, como se fazia sempre com todos os recém nascidos, de acordo com a Lei de Moisés. Lá, encontraram o velho Simeão, que exultou de alegria ao ver o Messias (LC 2).

Algum tempo depois da circuncisão um Anjo avisou José em sonho de que Herodes mandara matar todo o filho varão com menos de um ano, logo, José devia fugir com Maria e o Menino para o Egito, até Herodes morrer. Herodes mandara matar todas as crianças devido ao temor que alimentava pelo nascimento do Cristo que fora anunciado pelos profetas.

Toda a região foi assolada por um grande sofrimento, tal era o receio que Herodes tinha Àquele que chamavam: O Rei dos Judeus.

Assim, José, Maria e Jesus fugiram para o Egito.

Os três ficaram no Egito até o Rei morrer.

Quando isto aconteceu, um Anjo falou com José em sonhos e disse-lhe que Herodes já havia morrido, logo ele a sua família poderiam voltar para Nazaré em paz.